Sinopse do Livro: Memorial de Maria Moura - Rachel de Queiroz
Esta é a obra mais conhecida da escritora cearense Rachel de Queiroz e conta a história de uma filha de fazendeiro que, após ficar órfã, não consegue fazer frente à cobiça do padrasto e dos primos com relação à propriedade das terras e resolve abandoná-las, acompanhada por alguns empregados que ainda lhe eram fiéis.
Mulher de fibra e determinação, após passar uma série de privações no sertão, começa a liderar seus homens em roubos e saques, tornando-se uma respeitada fora da lei.
Ficha Técnica:
Livro: Memorial de Maria Moura
Autora: Rachel de Queiroz
Autora: Rachel de Queiroz
Ano de Lançamento: 1992
Total de Páginas: 606
Editora: Abril Cultural
Origem: Folha de São Paulo
Na dura vida do sertão aprende a atirar, começa a se vestir de homem e lidera um bando que aumenta conforme vão adentrando o sertão, roubando e matando. O sonho da jovem Maria Moura era chegar até a Serra dos Padres, antigas terras de seu pai. Lá monta seu quartel general, uma grande casa e uma enorme fazenda com gados e cavalos oriundos de seus roubos. A fama se Maria Moura começa a se espalhar e o respeito e o temor por sua figura dominam todo o sertão.
Ser protegido ou aliado de Maria Moura rendia prestígio. A jovem cangaceira tinha um caso secreto com o primo Duarte, mas é nos braços de Cirino que Maria Moura encontra a magia da paixão, para logo descobrir nova traição.
Maria Moura nos apresenta uma protagonista feminina que luta para contra o sistema patriarcal sendo dona de si mesma, de sua liberdade e de seu destino. Extremamente leal com seus aliados e cruel com os inimigos. Memorial de Maria Moura é uma obra grandiosa e apaixonante. Viciante do início ao fim.
Memorial de Maria Moura também virou minissérie exibida pela Rede Globo em 1994 com 24 capítulos e teve Glória Pires vivendo a cangaceira.
Editora: Abril Cultural
Origem: Folha de São Paulo
* Texto da contracapa do livro Memorial de Maria Moura de Rachel de Queiroz pelo colunista Xico Sá. *
Memorial de Maria Moura - Rachel de Queiroz
A jovem Maria Moura tem um histórico familiar doloroso: perde o pai ainda na infância e, aos 17 anos, encontra a mãe morta em casa, pendurada no teto pelo pescoço, como se tivesse se suicidado. A jovem, no entanto, tem certeza de que se trata de assassinato. O provável autor é seu padrasto, que passa a aliciá-la e a menina logo começa a temer também por sua própria vida, achando que o padrasto também tinha intenção de matá-la. Maria Moura arma um plano, e acaba se livrando do padastro. Logo ela percebe que o perigo ainda a ronda, quando descobre que os primos Tonho e Irineu estão com a intenção de lhe roubar a fazenda que pertencia a sua família. Maria Moura reúne alguns de seus mais confiáveis antigos empregados de seu pai para lhe dar proteção, bola um plano e foge de sua antiga fazenda deixando todo o passado de sinhazinha para trás.Na dura vida do sertão aprende a atirar, começa a se vestir de homem e lidera um bando que aumenta conforme vão adentrando o sertão, roubando e matando. O sonho da jovem Maria Moura era chegar até a Serra dos Padres, antigas terras de seu pai. Lá monta seu quartel general, uma grande casa e uma enorme fazenda com gados e cavalos oriundos de seus roubos. A fama se Maria Moura começa a se espalhar e o respeito e o temor por sua figura dominam todo o sertão.
Ser protegido ou aliado de Maria Moura rendia prestígio. A jovem cangaceira tinha um caso secreto com o primo Duarte, mas é nos braços de Cirino que Maria Moura encontra a magia da paixão, para logo descobrir nova traição.
Maria Moura nos apresenta uma protagonista feminina que luta para contra o sistema patriarcal sendo dona de si mesma, de sua liberdade e de seu destino. Extremamente leal com seus aliados e cruel com os inimigos. Memorial de Maria Moura é uma obra grandiosa e apaixonante. Viciante do início ao fim.
* Foto de Gloria Pires caracterizada como Maria Moura na minissérie da Globo. *
Memorial de Maria Moura também virou minissérie exibida pela Rede Globo em 1994 com 24 capítulos e teve Glória Pires vivendo a cangaceira.
* A escritora Rachel de Queiroz. *
Sobre a autora: Rachel de Queiroz
Rachel de Queiroz GOIH (Fortaleza, 17 de novembro de 1910 — Rio de Janeiro, 4 de novembro de 2003) foi uma tradutora, romancista, escritora, jornalista, cronista prolífica e importante dramaturga brasileira.
Autora de destaque na ficção social nordestina. Foi a primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras. Em 1993, foi a primeira mulher galardoada com o Prêmio Camões. Ingressou na Academia Cearense de Letras no dia 15 de agosto de 1994, na ocasião do centenário da instituição.
Rachel era filha de Daniel de Queiroz Lima e Clotilde Franklin de Queiroz, descendente pelo lado materno da família de José de Alencar.
Em 1915, após uma grande seca, muda-se com seus pais para o Rio de Janeiro e logo depois para Belém do Pará. Retornou para Fortaleza dois anos depois.
Aos dezenove anos, ficou nacionalmente conhecida ao publicar O Quinze (1927), romance que mostra a luta do povo nordestino contra a seca e a miséria. Demonstrando preocupação com questões sociais e hábil na análise psicológica de seus personagens, destaca‐se no desenvolvimento do romance nordestino.
No dia 4 de dezembro de 2003, um mês depois de sua morte, foi lançado na Academia Brasileira de Letras o livro Rachel de Queiroz, um perfil biográfico da escritora, fruto de uma longa pesquisa realizada pela jornalista Socorro Acioli, publicado pelas Edições Demócrito Rocha.