Dica de Leitura: Mar Morto - Jorge Amado


Sinopse do livro: Mar Morto - Jorge Amado


Escrito em 1936, quando Jorge Amado tinha apenas 24 anos, 'Mar Morto' conta a história da beira do cais da Bahia, como diz o escritor, na frase que abre o livro. E a frase é uma verdadeira carta de intenções. Nenhuma outra obra sintetizou tão bem o mundo pulsante do cais de Salvador, com a rica mitologia em torno de Iemanjá.

Personagens como o jovem mestre de saveiro Guma parece, prisioneiros de um destino traçado há muitas gerações: o dos homens que saem para o mar e que um dia serão levados por Iemanjá, deixando mulher e filhos a esperar, resignados.






Resenha: Mar Morto


Mar Morto é um livro de Jorge Amado escrito em 1936. O livro conta as histórias dos mestres de saveiro do cais de Salvador. O personagem central é Guma e conhecemos sua vida desde a sua infância criado pelo tio Francisco a sua criação, a descoberta do amor e do mar em cima do saveiro " Valente ". O breve romance com a corajosa Rosa Palmeirão que tinha navalha na saia e punhal no peito e o amor verdadeiro que ele encontra nos braços de Lívia. Em sua narrativa o autor baiano abusa da repetição de palavras, versos, canções e acontecimentos. Página sim outra também ele nos diz como é doce morrer no mar e que: " A noite foi feita para amar ". Além que de marítimo não pode se casar e que o destino das mulheres do cais é ver o marido morrer no mar. A narrativa do encontro da mãe de Guma é contado, lembrando e relembrado ao menos três vezes num curto intervalo que não deve ser mais do que 50 páginas. Apesar de ser um livro curto a repetição torna a leitura de Mar Morto extremamente cansativa.

Fica Técnica: Mar Morto - Jorge Amado


Livro: Mar Morto
Ano de Lançamento: 1936
Total de Páginas: 223
Editora: Record


Sobre Jorge Amado






Jorge Leal Amado de Faria (Itabuna, 10 de agosto de 1912 — Salvador, 6 de agosto de 2001) foi um dos mais famosos e traduzidos escritores brasileiros de todos os tempos. Integrou os quadros da intelectualidade comunista brasileira desde o final da primeira metade do século XX - ideologia presente em várias obras, como a retratação dos moradores do trapiche baiano em Capitães da Areia, de 1937.

Jorge é o autor mais adaptado do cinema, do teatro e da televisão. Verdadeiros sucessos como Dona Flor e Seus Dois Maridos, Tenda dos Milagres, Tieta do Agreste, Gabriela, Cravo e Canela e Tereza Batista Cansada de Guerra foram criações suas. A obra literária de Jorge Amado – 49 livros, ao todo – também já foi tema de escolas de samba por todo o País. Seus livros foram traduzidos em 80 países, em 49 idiomas, bem como em braille e em fitas gravadas para cegos.

Jorge foi superado, em número de vendas, apenas por Paulo Coelho. Mas em seu estilo - o romance ficcional -, não há paralelo no Brasil. Em 1994, a sua obra foi reconhecida com o Prêmio Camões.

Jorge Amado foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 6 de abril de 1961, ocupando a cadeira 23, cujo patrono é José de Alencar e que pertencia anteriormente a Otávio Mangabeira. De sua experiência acadêmica bem como para retratar os casos dos imortais da ABL, publicou Farda, fardão, camisola de dormir numa alusão clara ao formalismo da entidade e à senilidade de seus membros da época.

Biografia: Fonte Wikipedia